segunda-feira, 23 de março de 2009

Net Bomba


Já há muitos anos assino a Net. Uso os canais de TV, como GNT, MultiShow, Canal Brasil e Telecines e, principalmente, uso a internet. Uma ótima ferramenta para meu sustento. Me divulgo, pesquiso, marco ensaios e reuniões. Meu escritório é em casa e sem internet não teria essa facilidade. Eu e muita gente. Umas das vantagens do mundo moderno.

Mas de um tempo pra cá a tal da Net tem me dado muita dor de cabeça.

Tudo começou quando me mudei pra minha casinha há três meses. Comprei o pacote completo, com os canais TV, internet e telefone. Uma verdadeira habitante do mundo dos Nets. Se eu soubesse que pra ser uma Net teria que se sentir lesada e estressada, não teria NUNCA virado uma deles.

Marquei a instalação para um sábado. O técnico chegou no limite da hora marcada, mas chegou. Durante o tempo em que ficou aqui em casa atendeu uns quatro telefonemas de amigos marcando noitada. Entre um amigo e outro, reclamava da profissão e ainda se gabava de não cumprir a sua próxima e última visita daquele dia. Um profissional daqueles. Quando chegou o momento de instalar o ponto de internet, disse ser inviável a instalação no local escolhido por mim, meu escritório. Disse que “a fiação não passa”. Eu, já insatisfeita com o atendimento e louca pra terminar aquela visita, concordei em instalar a internet na minha sala. Depois eu resolvo, pensei.
Dias e dias depois de trabalhar desconfortavelmente na sala, adaptando almofadas para proteção traseira, usando uma internet pra lá de lenta (não consigo anexar nenhum arquivo e demoro horas pra baixar qualquer vídeo que seja leve ou pesado) eis que encontro o dono do meu apartamento e amigo, Renato Albuquerque, que me dá a seguinte informação: “a vida toda usei a Net no meu escritório. O técnico deve ser ignorante no tema, porque já está tudo engatilhado para a instalação”. Aí começou a novela:

Liguei pra Net com toda calma do mundo informando o erro do técnico e pedindo mudança de ponto. Marcaram a visita pra dalí 10 dias. Esquematizei minha vida para estar na hora marcada. E eu estava lá, o tal técnico nada. Engoli minha raiva e tentei remarcar, uma vez, duas, três. Ou "caía" a ligação depois de horas explicando o caso ou “não tem data disponível, quer um encaixe?”. Puta que pariu! Desculpe, mas só assim pra entender minha íra! Porque já virou pecado esse sentimento que tenho dentro de mim. Tentei manter a calma, afinal essa raiva não resolve a questão e só me faz mal. Respirei muitoo - Ioga é ótima também nessas horas - Então, depois de muito tentar consegui remarcar pra dois dias pra frente, finalmente, a tal visita. Mais um dia me adaptei ao horário do mundo dos Nets e estava em casa na hora marcada. O tal técnico...nada. O que acho mais surreal é que não dão qualquer explicação!! Respirei fundo e liguei mais uma vez, só que dessa vez teclei a opção “cancelar assinatura”. Estava disposta a cancelar alí mesmo, no ato. Só que fui atendida por um profissional super atencioso e preparado, o Leandro Genuário, e com meus 15 protocolos de reclamação, me ofereceu mais um e junto com ele a “sua palavra: ”o técnico estará na sua casa em dois dias pra resolver, de vez, o problema". Acreditei. Hoje SERIA o dia. Adiei meus compromissos, mais uma vez, para estar em casa na hora marcada. E nada. Nada. Aí eu te pergunto: “Quem é Net? Quem autoriza uma empresa do tamanho dela fazer propaganda enganosa? Quem fiscaliza essas empresas? Pra quem a gente reclama? Qual a garantia que tenho que resolverão o problema que eles plantaram? E seu eu atrasar o pagamento, atrasarão o corte do serviço ou remarcarão um “encaixe” para cortarem o serviço? E se eu resolver processar será que o desgaste físico, os compromissos desmarcados e a saúde gasta com estresse serão ressarcidos?

2 comentários:

Fabiana Lima disse...

Só digo uma coisa...PUTA QUE OS PARIU !!! ;-)

Anônimo disse...

Realmente... esse NET tá uma bosta. ¬¬'

Respeito pelo consumidor não existe. A única coisa que interessa pra eles é receber, só isso!

Entra no PROCON. É seu direito... mesmo que leve a vida inteira, mas é preciso exigir o que é seu por Lei.