domingo, 29 de junho de 2008

Cilada em Portugal


Lembrei muito de Bruno Mazzeo hoje.

Após uma longa noitada de ontem: um show fantástico da Wanda Stuart, bairro alto e Docas; o dia seguinte não podia ser tão incrível. Claro, a vida não é tão simples assim.

Acordamos tardíssimo, quase as 14h, com a chegada do Tim, amigo do Eri, aliás, esse detalhe ainda não tinha sido incluído aqui: estou viajando com o Eri Johnson, amigo querido que me incluiu, gentilmente, num projeto fenomenal que ainda está sendo concluído, mas que nos trouxe a terrinha. Enfim, acordamos com a ligação do Tim. Como se trata de um mineiro, resolvemos levá-lo a praia. Aí tudo começou. Pegamos um taxi e atravessamos a ponte de 25 de Abril até a Costa da Caparica. Mas esquecemos de um pequeno detalhe: domingo. Me senti em Fortaleza, lugar cheio de brasileiros ouvindo músicas típicas do nordeste brasileiro. Não era essa a idéia. Aliás, não fomos hoje a Fátima exatamente por ser domingo, estar cheio e o Eri bomba nessa terra. Não imaginam. Até eu sou famosa aqui. Já tirei algumas fotos com fãs que nem sabem quem eu sou, mas me acham com cara de famosa. Hilario.

Continuando: após um "sumo de laranja e uma sandes mista", por 25 euros (um roubo!) pegamos um taxi de volta a Lisboa. Não dava pra ficar em Fortaleza quando a idéia é estar na Zoropa. Apesar deu adorar Fortaleza. Atravessamos via barco, na volta, pois não imaginam a "bicha", lê-se fila, de carros que estava para voltarmos a Lisboa. Cilada com C maiúsculo.

Agora estamos no hotel nos arrumando para partirmos pra noite, ou melhor dia, pois aqui por ser verão, a noite chega lá pelas 22h.

Até mais!

Beijinhoss, pá!

sábado, 28 de junho de 2008

Despedida



Quando resolvi topar a empreitada de vir pra Portugal, não imaginava o desejo de todos de ver longe. Até festa de despedida teve. Isso que só vinte dias (a princípio)ficarei na terrinha. Mas como já aconteceu antes, que vinha pra passar 2 meses acabei ficando mais e mais e mais, casei, descasei e mudei pra Recife pós Portugal; as pessoas queridas da minha vida resolveram se precaver, e eu amei!

Essa mensagem é uma pequena forma de agradecimento pelo carinho dedicado a mim. Amo muito meus amigos e amigas. Muito! Que responsa! Mas sabem que é verdade. Mozão, Zecão, Camis, Biazinha, Bigunda, Carollinny,Babiiii... Tenho amigos que só conheço via internet, como a Natinha, que me mandou várias mensagens de "boa viagem" e dedica muito tempo da sua vida em prol de mim. Adoro você Natinha! Também vou sentir saudades! Dé de Sampa, obrigada pela torcida! Marcelo patrão! "Tamu junto!".

Queridos, ainda não tenho muito a dizer sobre a viagem, que está apenas começando, mas posso garantir que será uma delícia! Já tirei várias fotos por aqui, que postarei com o tempo. Agora estou indo ao show da Wanda Stuart, uma portuguesa que canta desde Fado até Blues. Deve ser interessante. Amanhã parto pra Peniche e Fátima, lugar que minha mãe querida amava muito.

Até já!

beijinhosss, pá!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Portugal, tô chegando!

Começa aqui uma espécie de diário de bordo.

Embarcarei hoje para Portugal. Vem comigo que te explico no caminho.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A viDa É uMa rOda GigANte

Esse texto foi escrito pela irmã da Caroll Llerena, a Mônica, e define muitas coisas e dúvidas que são comuns a todos, independente de sexo, raça, e religião. Leia e reflita, a vale a pena.

"O medo do desconhecido é um argumento “coringa”, nas sessões de terapia. Ele parece caber como uma luva, para qualquer situação onde dizemos que queremos mudar mas não saímos do lugar.
O medo do desconhecido é a desculpa que contamos pra nós mesmos quando estamos paralisados.
Confesso que desconfio desse argumento. Acreditar que algo me impede de ir a diante pelo simples fato de não saber o que irei encontrar, me soa frágil, até absurdo!
Me convencer de que não avanço se não tenho um script do que irá acontecer, ou que só estarei disposta a mudar se tiver certeza que irá funcionar, me soa covarde, débil até. Eu não gosto de me sentir assim. Me dá uma sensação horrível de ver a vida passar, como se eu fosse uma mera espectadora.
A vida não oferece cheque em branco, e muito menos um teste drive. Pra mim é basicamente: Tentativa e erro. Como diz minha irmã Carol, a vida é uma roda gigante, nunca sabemos onde ela vai parar e quem vai entrar ou sair do nosso vagão. Sábias palavras!
Pra mim, medo do desconhecido é um disfarce tosco para definir o pânico que sentimos por coisas bem conhecidas. Coisas como a morte, fracasso e a solidão. Ficamos paralisados com a possibilidade de encontrá-las ali na frente. Fugimos disso como diabo da cruz! Em alguns momentos, me vejo vivendo como se a vida fosse para sempre, como se as pessoas não envelhecessem , como se tudo estivesse sob controle, como se o tempo não passasse. Então posso adiar aquele sonho, aquela viagem, aquele projeto. Vou empurrando com a barriga. Um dia eu faço...
Viver a vida sabendo que ela passa e que eu não tenho tempo a perder, faz com que eu assuma um compromisso maior com a minha felicidade. Já! Não amanhã ou mês que vem.
Ter medo do desconhecido é como andar no escuro. Sentir que não estou no controle. Mas fala sério, o que eu penso que controlo? Meu corpo? Minha vida? Meu emprego?

Ok. Como controlar um corpo que insiste em envelhecer? Não vale falar em botox, nem em plástica, isso não é controle, é reparação! E a vida? Como controlar o rumo dos acontecimentos! O máximo de controle que eu tenho é em cima daquilo que escolho para mim. É uma arte, essa de fazer escolhas! Escolhas bacanas exigem muito auto-conhecimento se não, você acaba escolhendo o que os outros querem para você, o quê resulta numa verdadeira roubada!
Acabo de me dar conta que talvez seja muito mais prazeroso curtir a roda gigante girando, do que gastar uma mega energia tentando achar que sou eu que a controla. A vida realmente pode ser um parque de diversões. Só depende do ponto de vista!"

quarta-feira, 25 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nada como um Chico na vida...


Hoje me sinto plena. Essa frase define exatamente o sentimento. Incrível isso. Existem palavras, frases, que definem com tal clareza os sentimentos e sensações, que se bastam.

Deu vontade até de ouvir um Chico Buarque. Chico vai bem em qualquer hora, dia, mas hoje acordei afim de um Chico na minha casa, cantando pra mim. Metaforicamente falando. Não precisa ser o próprio, que numa hora dessas deve estar em Paris ou andando na orla do leblon mesmo. Quando digo "afim de um Chico na minha casa, cantando pra mim", seria como alguém que desse nome a plenitude que sinto agora. Ele sabe nomear os mais desconhecidos e inexplicáveis sentimentos. Se bem que nem preciso nomear nada agora. O importante é sentir, até porque tá me fazendo um bem.

O mais incrível é que hoje poderia ser um dia deprê. Dia dos namorados, sem um namorado. Mais um dia que foi inventado por algum comerciante, que enriqueceu as custas de muitos casais apaixonados, ou simplesmente casais. Mas não me deixarei abater. Claro que não! A vida não é feita de tristeza. Pelo menos não deveria ser. Então comemorarei esse dia com pessoas que amo muito: minhas best friends. Vamos assistir "Sex and the City" e depois tomar uns copos pelo Rio de Janeiro. Amigas são namorados sem sexo: viajamos juntas, nos amamos, torcemos pela felicidade alheia, só que não tem a parte chata, que vem com o passar do tempo. Inevitável. A grande arte de amar é não deixar que essa parte chata se transforme em chata. Tem que ficar no ítem "deveres para transformar um amor em eterno". Que bom seria se fosse simples assim...Nem Chico conseguiu. Se bem que foi eterno enquanto durou. Já dizia Vinicius.

Casais, desejo um dia pleno pra todos, com muitos beijos apaixonados, declarações e juras de amor. Para os que não são um "casal", assim como eu, curtam seu dia. A vida passa muito rápido, vamos valorizar as coisas que nos tornam felizes. Faça com eu: bola pra frente, cabeça erguida e um sorriso aberto e receptivo no rosto. Ta me fazendo um bem que nem te conto.