quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Carnaval INCRÍVEL!

Poucos sabem, mas o carnaval é uma festa religiosa. É um conjunto de festividades populares que acontecem em diversos países católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma. Uns dizem que tudo começou em Roma, outros garantem que foi na Grécia, mas uma coisa é certa: bastou chegar ao Brasil pra que tudo virasse bagunça. É a hora onde tudo pode, "afinal é carnaval"! Não que eu ache isso ruim, não! Muito pelo contrário! Com respeito e alegria, tudo é válido.

Esse carnaval foi um dos mais lindos pra mim. Não fui a muitos blocos, fui a três: no Empolga às 9, SENSACIONAL! No Boitatá, que é um dos mais clássicos da cidade, onde toca músicas ótimas no meio da praça XV, com muitaaaa gente fantasiada e feliz por estar ali e fui também ao bloco Exalta Rei, que é um bloco que homenageia o próprio Rei, o nosso Roberto Carlos. O bloco começa em frente ao Bar Urca e caminha em direção ao prédio aonde o Rei mora, e lá fica a espera de sua majestade. E não é que ele apareceu!! Inacreditável! Nem ele estava crendo naquilo. Eram muitas pessoas, muitas mesmo, cantando suas músicas em ritmo de marchinha de carnaval. Como foi o primeiro ano do bloco, os ambulantes, que normalmente dominam os blocos exercendo uma função primordial no carnaval, que é a venda de cerveja, não sabiam da estréia do bloco, então a visão era fantástica: dezenas de pessoas cantando "Jesus Cristo eu estou aqui" em ritmo de marchinha, sem teor alcoólico algum em suas mentes. Todos sóbrios, felizes, homenageando o nosso Rei. Inesquecível! Depois desse episódio inédito na vida de todos beneficiados pela visão, não pude crer que houvesse acontecimento mais fantástico que aquele, então resolvi terminar meu carnaval por ali, satisfeita e realizada.

A partir daí vivi como em um feriado. Almocei com meus irmãos, fui à piscina da minha querida prima Joaninha, andei de bike (claro!) e me entreguei ao que meu coração mandou. E não é que foi incrível! Não imaginei que fosse conseguir depois de tantos traumas e tantas promessas internas, mas consegui e me libertei. Estou feliz, mas claro, tudo com muita calma, afinal as apostas que fiz na vida, muitas vezes me deixaram desiludida, então essa, quero cuidar com calma e atenção, sem atropelar nada.

Dizem que no carnaval não se deve levar nada muito a sério, afinal "é carnaval". Então..que bom que o carnaval já passou!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Paixão pela vida

Depois de tantos acontecimentos bons e ruins ao longo da minha jovem vida, tenho agora, finalmente a certeza de que as coisas mais simples é que fazem a vida ser bem vivida. Sempre acreditei e apliquei isso na minha vida, mas hoje tenho a certeza.

Adoro as coisas simples, como andar de bicicleta pelo Rio ouvindo música, de preferência MPB FM.

Ir às paineiras. Adoro.

Amo subir pra serra para almoçar com meu pai, voinha querida e meus irmãos. Ainda agarro o Greg, meu cão amado que morro de saudades.

Um ótimo programa é entrar numa livraria e olhar as novidades, descompromissada da vida. Assim como na KVídeo, que tem ótimas opções de filmes.

Amo almoçar no Gula-Gula de ipanema.

Tomar um choppinho no BG com as minhas amigas.

Mas claro, também tem as tarefas ruins, como pagar imposto sem que recebamos uma troca justa, fazer depilação, trânsito, ligar pra sua operadorar de celular, ir à testes de comercial, aonde normalmente se espera horas a fio e na grande maioria das vezes não somos nós "o escolhido". Nesses momentos inevitáveis procuro cumprir tarefas que podem tornar em lazer um momento de espera, como fazer a lista de compras, separar as contas, tirar pêlos extras da sobrancelha. Essas tarefas chatinhas, que podem ser realizadas no momento em que meu tempo está sendo gasto pra esperar, esperar, esperar.

Isso tudo é pra falar do filme que acabo de assistir: "Foi apenas um Sonho", com Kate Winslet e Leonardo DiCaprio. E grande elenco, brilhante!




A dupla está fantástica! Impressionante a sintonia e a arte de escutar. Eles se escutam e rebatem com tal entendimento que chega a dar aflição em algumas cenas de briga. Brigas essas exatamente por não saber perceber o quão felizes eles são. Ou eram. Era um casal feliz, perfeito pra todos a sua volta, mas que no dia-a-dia não viviam essa felicidade toda. Na verdade, é uma busca por uma vida perfeita, que não existe. Assim como o príncipe encantado e a princesa. Não existem! São criação do Walt Disney. Nós mulheres não podemos esquecer que os homems também cresceram achando que princesas existem e nem por isso nos culpam tanto por sermos reais, com defeitos. Mas isso é tema pra outro texto.

Nós, seres humanos, temos a mania de não nos enxegarmos como pessoas felizes. Não nos permitimos ser felizes. Nos culpamos pela nossa felicidade. Temos vergonha de dizer que estamos bem, felizes e realizados. Por quê?? Envenenamos tanto nossa mente fazendo essa lavagem cerebral da infelicidade que acabamos acreditando nisso.

Façamos campanha a nosso favor, nos permitindo sentir e ser feliz.

Até porque a vida é simples, a gente que complica.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Einstein já dizia..

A crise segundo "Einstein"

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"

Albert Einstein